terça-feira, 25 de junho de 2013
Poesia do Pe Antônio Vieira
POEMA DOS BONS ANOS
Leitura do Sermão dos Bons Anos,
do Pe. Antonio Vieira
Um bem por muito esperado
há de ser bem possuído,
para que a longa espera
realize o seu sentido.
Três dias passam depressa,
ou duram infinidades.
Três dias a quem espera
são mais: três eternidades.
Tamanha dor (a da espera)
que parece até castigo;
mas só se aplica o remédio
após vencer-se o perigo.
E é certo que os bons-anos
não os dá quem os deseja,
e sim quem os assegura.
Foi assim e assim o seja.
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